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Enviada em: 22/08/2017

O uso de bebida alcoólica e de outras drogas por jovens é frequente e cada vez mais precoce. Isso porque, além do acesso ser fácil, em festas, bares e na própria casa, muitas pessoas sofrem pressão de grupo de amigos e de familiares, que oferecem e incentivam. Essa é uma realidade preocupante, visto que o consumo dessas substâncias pode trazer várias consequências para a vida do adolescente. Diante disso, cabe analisar o que contribui para o aumento desse consumo e os seus riscos.    José Ortega y Gasset, filósofo espanhol, define o homem atual como homem-massa. Para ele, o cidadão de hoje não passa de alguém que sofre influências, que tem comportamentos determinados por algo externo a ele. Desse modo, muitos jovens —que vivem uma fase de descobertas e curiosidades— começam a consumir bebidas alcoólicas e drogas ilícitas devido à influência dos pais, de familiares e de amigos, que vêem na bebida um caminho para o prazer, diversão e uma forma de integração. Assim, o meio em que o jovem está inserido, junto com a falta de informação, contribui para um consumo cada vez mais precoce, o que acarreta vários riscos.    Nesse contexto, o álcool e outras drogas, trazem impactos para a vida do jovem. As bebidas alcoólicas aumentam a desinibição e reduz o senso crítico, fazendo com que o adolescente fique mais propenso a provar outras drogas, a ter relações sexuais sem proteção e a causar acidentes ao dirigir. Além disso, quanto mais cedo for o consumo dessas substâncias, maior o risco de se tornarem adultos dependentes, com sequelas neuroquímicas e com doenças cardíacas, pulmonares e hepáticas. Ademais, essas drogas —seja o álcool, o cigarro, a maconha ou o crack— são extremamente prejudiciais para quem as usam sem limites e sem pensar nas consequências.    Fica claro, portanto, que para diminuir o aumento e os riscos do consumo dessas substâncias, medidas precisam ser tomadas. Logo, faz-se necessário que o Ministério Público aumente a fiscalização da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, principalmente em festas. Além disso, a família e a escola, devem dialogar com os jovens sofre drogas lícitas e ilícitas, informando-os sobre seus malefícios, para que tenhamos futuros adultos mais conscientes e com menos riscos de se tornarem dependentes.