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Enviada em: 18/08/2017

O consumo de álcool e de outras drogas ilícitas por jovens causa sérios riscos e vem aumentando. Isso se deve, principalmente, à distorção que esses fazem da imagem do consumo exagerado de bebidas com teores alcoólicos e ainda à apologia que certos meios de comunicação visuais fazem ao uso de drogas. Diante disso, deve-se analisar essas vertentes para que a juventude brasileira não corra riscos que podem ser evitados.      Como se fosse um rito necessário, adolescentes estão experimentando bebidas alcoólicas cada vez mais cedo. Além disso, nas rodas de conversa parecem dizer com orgulho que quase já chegaram a entrar em coma alcoólico. Essa glamourização e exaltação do consumo exagerado traz riscos que podem fazer vítimas como o universitário Humberto Moura Fonseca, morto por intoxicação aguda por álcool após ingerir 25 doses de Vodka. Assim, depreende-se que a imagem da ingestão exacerbada dessas substâncias está distorcida e que pode causar vícios, acidentes, doenças e até a morte.       Paralelo ao aumento do consumo de drogas lícitas há também esse crescimento em relação às ilícitas. Diante de vários fatores, o uso desse tipo de narcótico é cada vez mais frequentemente observado em filmes e séries e pode influenciar telespectadores ou promover o interesse. Segundo o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência, a série americana Breaking Bad causou um aumento no uso de metanfetamina em todo o Reino Unido e Europa. Casos assim têm uma  grande chance de acontecer no Brasil, posto que os pais não têm uma grande preocupação quanto a classificação indicativa de filmes e séries assistidos por seus filhos que podem ser influenciados a usar tóxicos como, por exemplo, a metanfetamina citada que pode causar magreza extrema, confusão mental, danos nos vasos sanguíneos cerebrais que podem causar derrames ou batimentos cardíacos irregulares que podem causar, por sua vez, colapso cardiovascular ou morte.        Logo, para que riscos como os mencionados sejam evitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação promova palestras em escolas e universidades e distribua cartilhas em que sejam apresentados os riscos do consumo excessivo de álcool e contatos de casas de apoio a alcoólatras, para que haja uma conscientização e ainda a busca por tratamento para aqueles que precisam de mais ajuda externa. As mídias visuais devem, ainda, por meio de comerciais, mostrar tanto a importância de conversar com os filhos preventivamente sobre o consumo de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, como também de estar sempre atento à classificação indicativa de  programas assistidos pelos filhos, para que essa seja respeitada.