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Enviada em: 19/08/2017

Sabe-se que em uma sociedade saudável o uso de substâncias psicoativas não é visto como solução para os problemas de âmbito social e psicológico. No entanto, no Brasil, tem-se percebido um notável aumento no consumo de álcool, bem como de drogas psicodélicas, por parte dos jovens, por questões de cunho emocional.        Primeiramente, é possível evidenciar os fatores relativos à instabilidade mental do tecido social juvenil que corroboram para o aumento da ingestão de drogas. Segundo dados do jornal O Globo, dois terços dos jovens que consomem bebidas alcoólicas, o fazem para esquecer dos problemas pessoais enfrentados no cotidiano. Dessa forma, nota-se que o sujeito passa a enxergar nas drogas uma rota alternativa ao sofrimento, passando a abrir mão de sua saúde fisiológica.          Nesse sentido, cabe destacar as consequências promovidas pelo uso dos estimulantes para o público juvenil. Dentre eles, a possível dependência química ocasionada pelo uso descontrolado destes produtos, que exigem, cada vez mais, uma dosagem de maior intensidade para suprir as necessidades neurais. Dessa maneira, além de danos psicológicos e de saúde, o jovem compromete, completamente, o seu convívio social.        Fica claro, portanto, que o consumo de neuro estimulantes é, dentre outros motivos, influenciado pelas conjunturas psicológicas dos jovens. Dessa forma, medidas são necessárias para contornar esta problemática. A família deve prevenir, através de conversas educativas, o interesse dos menores em experimentar drogas legalmente aceitas, como o álcool, para que estes não recorram futuramente a estas substâncias em casos de falsa necessidade. Além disso, cabe ao governo garantir os serviços de saúde à sociedade, para permitir que os indivíduos procurem ajuda de profissionais especializados em estabilizar os problemas encontrados no dia-a-dia. Assim, teremos uma sociedade capaz de evitar o uso de drogas em momentos delicados da vida.