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Enviada em: 20/08/2017

Nos últimos anos, percebe-se que a introdução ao consumo de álcool e outras drogas para jovem tornou-se cada vez mais precoce, levantando o questionamento sobre os riscos que esse aumento no padrão de consumo pode causar. O aumento do abuso de álcool e outras substâncias por essa faixa etária indubitavelmente aumentará as chances desses grupos de estarem expostos às ameaças que essa prática gera. Por essa razão tal crescimento deve ser contido e essa ato, desestimulado.     Nota-se que a maior parte das lesões fatais decorrentes do uso do álcool ocorre em grupos etários relativamente jovens. Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), Na faixa etária de 20 a 39 anos, aproximadamente 25% de todas as mortes são atribuíveis ao álcool. Ainda assim, literaturas médicas,em geral, apontam que menores de idade estão ainda mais propensos à riscos que envolvem intoxicação alcoólica, violência, acidentes de trânsitos e até mudanças no comportamento que dificultam a vida social. Essa faixa etária, situada entre 10 a 19 anos, está mais suscetível a influências externas e, com isso, ser induzida a consumir maiores doses de álcool e drogas, em locais públicos não sujeitos à fiscalização, como praças, eventos públicos e ruas.      Além disso, ingestão imoderada desses tóxicos é uma ação evidentemente imoral e a difusão e aumento dessa prática representa consequentemente uma maior predisposição dos jovens a agir de maneiras moralmente inadmissíveis. Segundo o filósofo Immanuel Kant, todo ato como moralmente aceitável, quando esse possui como fim desenvolver ou preservar a humanidade, isto é, o conjunto de características que nos torna distintamente humanos. Nesse sentido, em busca de um estado de euforia e prazer o indivíduo alcoolizado envolve outras pessoas em uma situação de risco, inviabilizando o traço mais peculiar do ser humano: sua capacidade de determinar sua vida e agir sob suas escolhas. Embora a responsabilidade seja do jovem embriagado, entende-se que existe também fortemente integrado na nossa cultura o valor do álcool como um elemento relacionado à coesão social e, dessa forma, é estimulado nos espaços públicos da vida cotidiana.        Portanto, faz-se necessários a promoção de projetos locais pelo Ministério da Saúde, nas escolas e comunidades, com o intuito de esclarecer a público jovem os riscos do uso indevido de substâncias entorpecentes( cita-se por exemplo: o PROERD( Programa Educacional de Resistência às Drogas). Ademais, deve haver a capacitação continuada sobre a prevenção do uso ilícito de drogas e álcool para pais, educadores, lideres comunitários, entre outros atores sociais, de forma a promover a difusão dessas ações preventivas como afirma a diretriz da PNAD( Política Nacional sobre Drogas).