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Enviada em: 20/08/2017

A generalização da utilização de drogas já foi um problema para a China do século XIX, que viu quase metade de sua população "zumbificada" pelo uso do ópio. No Brasil contemporâneo, os problema decorrentes do consumo de drogas permanece, trazendo consequências devastadoras para o indivíduo e para a sociedade, necessitando de medidas que atenuem esse impasse.   O fácil acesso é, certamente, o fator que mais contribui para a permanência do problema. Tal realidade pode ser evidenciada, por exemplo, no grande consumo de bebidas alcoólicas entre menores de idade, por mais que seja crime a venda para esse público. As consequências disso pode ser a dependência precoce ou a migração para nichos de drogas mais fortes como maconha, cocaína e crack. De modo análogo, por ser de fácil persuasão, devido ao seu senso crítico pouco desenvolvido, os jovens são os mais suscetíveis a influência do mercado propagandista que promove inúmeras marcas e tipos de drogas lícitas, aumentando a utilização nessa parte da população, mesmo que inconscientemente.   Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Não havendo um mecanismo que fiscalize e regule tanto a venda quanto o mercado publicitário, faz com que o consumo indiscriminado e alienado das drogas seja sempre uma realidade na sociedade brasileira. Ademais, a falta de políticas sociais faz com que a população estejam sempre alheia as consequências nefastas resultante da banalização do uso de tóxicos.    Dessa forma, percebe-se que a permanecia do problema é decorrente de fatores políticos e sociais. Por conseguinte, com o fito de superar o paradigma e tendo como base o pensamento aristotélico de que "a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade", o Congresso Nacional deverá criar uma emenda constitucional que regule as publicidades referente as drogas lícitas, a exemplo de bebidas alcoólicas e cigarros, como horários e tipologias, objetivando diminuir sua penetração na parcela mais suscetível emocionalmente. Segundo Immanue Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, o Ministério das Telecomunicações promoverá mensagens de conscientização em espaços midiáticos governamentais como o programa de rádio "Hora do Brasil", com a finalidade de conseguir a adesão da população na fiscalização do cumprimento da lei.  Por fim, é imperativo também que o MEC institua palestras nas escolas e universidades, ministradas por agentes de saúde, que esclareça os mitos e as verdades da ingestão de todos os tipos de drogas, com o objetivo de conscientizar os jovens e evitar novos problemas.