Materiais:
Enviada em: 12/09/2017

Fiscalização e consciência na idade certa.           O Brasil enfrenta um grave problema com relação ao uso de drogas por adolescentes na atualidade. Jovens experimentando drogas aos 15 anos de idade tornou-se algo comum nas famílias brasileiras. Principalmente pelo fato de pais não possuírem a consciência do controle que deve ser exercido nos filhos, além da fiscalização em postos de venda ser precária e quase inexistente, facilitando o acesso a cigarro e bebida por qualquer pessoa.           De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 50% dos jovens com até 15 anos no país já provaram bebidas alcoólicas. Muitos desses em presença da própria família, que é, geralmente, o gatilho inicial para os adolescentes pensarem em bebidas como algo normal. Por achar que não haverá maiores problemas, já que possui o consentimento familiar, o jovem procura se aventurar em outros vícios, desconhecendo, muitas vezes, os problemas de longa data que podem surgir com o vício, como problemas hepáticos, e, até mesmo, o câncer. Por isso é de crucial importância a prevenção do jovem à entrada nesse mundo das drogas, lícitas ou não, através da família, que tem papel chave na conscientização do futuro cidadão.           Contudo, de nada adianta uma pessoa consciente se ela conseguir, a qualquer hora, facilmente, bebidas e cigarros em qualquer ponto de venda. Boa parte desses pontos, no país, não seguem a regulamentação vigente, vendendo qualquer produto à pessoas de faixas etárias desconhecidas. Isso abre o caminho do vício, fazendo com que o jovem sinta-se desimpedido e obtenha qualquer droga rapidamente. Desse modo, é necessária maior rigidez na regulamentação vigente, para que donos de estabelecimentos entendam a importância do seguimento das normas para o bem de todos.           Percebe-se então, a necessidade da colaboração de todos, principalmente da família, para que jovens não entrem no mundo do vício e acabem por ter de enfrentar consequências que eles, muitas vezes, desconhecem. Como diz Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Portanto, precisa-se do apoio de meios como o quarto poder e a escola para haver a conscientização de pais e filhos quanto aos perigos do consumo de drogas na fase de crescimento e na vida. Projetos com reuniões de pais e palestras para a conscientização e transformação da educação fariam a diferença não só na escola, mas também em casa. Além disso, a lei deve valer para todos, e o aumento na fiscalização é essencial para que bares e postos reduzam a venda de drogas à quem não possui idade para fazer o seu uso. A ampliação dos agentes reguladores, junto com as secretarias de segurança de cada município faria não só a diferença na venda dos produtos, como na vida de seus consumidores.