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Enviada em: 23/08/2017

O consumo de bebidas alcoólicas é comum em nossa cultura, trata-se de uma droga lícita, ou seja, permitida por nosso ordenamento jurídico. O maior desáfio é conscientizar a população de que apesar de lícito o alcool é uma droga que causa dependência e outros males, e se considerarmos o crescente consumo entre os adolescentes, esse hábito torna-se um agravante preocupante, onde envidar medidas para resolver essa problemática junto a família e orgãos públicos é imprescindível.      Biologicamente, a adolescência é a fase da vida em que o nosso cérebro encontra-se em ativo desenvolvimento, porém, a ingestão do alcool e das drogas de forma precoce pelos jovens, pode afetar de maneira significativa o sistema nervoso central, prejudicando a saúde física e mental até a fase adulta.      Por conseguinte, a busca pelo prazer, auto afirmação e novas descobertas, muitas vezes expressadas em propagandas de bebidas alcoólicas dirigidas ao público pelas emissoras de TV, levam aos jovens a aumentarem seu consumo, sem considerar que sob efeito do alcool, podem ter um comportamento nocivo, como brigas, sexo desprotegido ou não consensual, dependência química, acidentes de trânsito, entre outros riscos. O consumo de alcool pelos adolescentes é ílicito, a lei firmada em 2015, proíbe a venda de bebibas alcoólicas para menores de dezoito anos, mas por que a lei não está sendo cumprida?        O poder legislativo deveria colocar um maior contingente de fiscalização, endurecendo as punições para estabelecimentos que não cumprem a lei, e por sua vez, também poderia restringir e estipular horários para ir ao ar nas emissoras de TV, propagandas de bebidas alocoólicas consideradas leves, reduzindo sua influência nos jovens. Além de paralelamente a família estabelecer um diálogo no qual o jovem compreenda os riscos do uso do alcool, seguido de bons exemplos em casa. Com tais medidas poderemos prezar pelo bem estar dessa geração que é o nosso futuro.