Materiais:
Enviada em: 22/08/2017

O consumo de álcool, no Brasil, é visto como atitude de pessoas populares, felizes e sem nenhum problema para com a vida. Esse pensamento é expresso, principalmente, por campanhas publicitárias. No entanto, essa ideia influencia os jovens que estão em fase de descobrimento do mundo, induzindo-os a consumir a droga lícita cada vez mais. Decorrente disso, as consequências são graves. Dessa forma, são necessárias medidas efetivas para retardar a aproximação dos adolescentes com o álcool.    Indubitavelmente, a ingestão de bebidas alcoólicas é sinônimo de alegria e poder, segundo a publicidade e, até mesmo, a cultura brasileira. Consequentemente, os jovens adquirem esse pensamento e consomem esses produtos para sentirem-se independentes e populares, concordando com o que ouvem em seu dia a dia. Ademais, quando estão em alguma festa ou confraternização com outros adolescentes, a pressão do grupo favorece a ingestão dessas bebidas. Isso decorre da falta de uma política que realmente restrinja a venda desse tipo de produto a menores de idade.     Com efeito, os danos sociais e físicos aos jovens que consomem álcool são severos. Com a ingestão dessa droga lícita, ocorrem danos à saúde, sobretudo ao fígado, que, com o passar do tempo, pode desenvolver cirrose ou outras patologias. Alem disso, o jovem fica suscetível ao alcoolismo,que, além de causar prejuízos físicos, mentais, familiares e sociais, facilita o consumo de outras drogas, como o cigarro e a maconha. Assim, os prejuízos da associação precoce dos juvenis com o álcool afligem a sociedade como um todo.    Segundo Drauzio Varella, os pais precisam conversar com os adolescentes, expondo-lhes a preocupação com sua saúde e segurança. Portanto, o Ministério da Educação deve, em parceria com as escolas, promover campanhas para a conscientização quanto à gravidade desse assunto aos pais e seus filhos, através, inclusive das mídias sociais. Outrossim, os órgãos públicos necessitam garantir que os estabelecimentos não vendam bebidas alcoólicas a menores de idade, bem como proibir as propagandas desses produtos. assim, pode-se reduzir a crescente taxa de consumo de álcool por adolescente.