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Enviada em: 26/08/2017

O uso de drogas no Brasil não é algo do século XXI, visto que os indígenas já usavam-as -a exemplo da maconha- para fins medicinais. Porém, atualmente há um exorbitante número de usuários que consomem essas drogas pelo prazer que elas causam, dificultando a situação daqueles que necessitam de substâncias derivadas para uso médico.   No Brasil há pessoas que usam drogas no cotidiano para alimentar o vício, o que representa cerca de 10% da população adolescente. No entanto há aqueles que necessitam de medicamentos à base de drogas- como o canabidiol, derivado da maconha- que auxiliam pessoas que sofrem de convulsões. Mas por serem ilícitas, quem precisa delas tem dificuldade de importá-las, fato que é mostrado no documentário brasileiro Ilegal que apresenta a saga de pessoas tentando obtê-las ilegalmente, uma vez que elas por quase sempre serem barrados ao entrar no país.   Contudo, não é apenas as drogas ilícitas que são usadas e que causam transtornos. As lícitas como o álcool é responsável por cerca de 50 mil mortes no trânsito por ano de acordo com o Ministério da Saúde(MS), mesmo com leis- lei seca- que proíbem tal ato. Porém as mais perigosas são as ilícitas por causarem dependência com maior facilidade- como crack e maconha- que originam novos usuários em progressão geométrica enquanto o número de criação de casas de reabilitação por parte do governo é em progressão aritmética. Isso gera acúmulo de 'viciados' em locais específicos, onde consomem as drogas livremente, a exemplo da cracolândia em São Paulo que mesmo com intervenção não é extinta.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É pertinente que a ANVISA em parceria com o MS realizem o cadastro das pessoas que necessitam das drogas para uso medicinal, evitando que elas fiquem sem a substância. Além disso, é importante que o Estado crie mais casas de reabilitação para que o número de usuários de drogas diminua, evitando locais como a cracolândia através de profissionais qualificados, sem a necessidade de força física. Outrossim, ONGs e Escolas devem realizar palestras à comunidade e aos discentes mostrando os efeitos que as substâncias causam no organismo. Afinal como teorizou o filósofo Noam Cromsky, o Estado não é agente moral, as pessoas são.