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Enviada em: 21/09/2017

A Constituição Federal do Brasil, de 1988, foi destinada a assegurar direitos sociais, nos quais se inclui a saúde. Entretanto, isso não é uma realidade na prática já que os adolescentes estão ingerindo bebidas alcoólicas cada vez mais cedo, evidenciando o descaso da sociedade atual a essa atitude preocupante. Nesse sentido, convém analisar como a negligência da família em consonância com a necessidade de inclusão a grupos contribui para essa problemática em nosso país.       Primeiramente, um dos fatores para o aumento de consumo de álcool é a negligência familiar. Ou seja, os pais não supervisionam os filhos por acharem que não tem direito à autoridade já que se ausentam muito por conta do trabalho. De acordo com o IBGE, 7 a cada 10 adolescentes entre 13 a 15 anos já ingeriram bebida alcoólica. Nessa perspectiva, tal fato caracteriza-se nocivo e danosa à saúde desses indivíduos uma vez que implica consequências como a diminuição da sinapse neural a longo prazo.       Outrossim, a necessidade de sentir-se parte de um grupo entre os jovens é um dos principais motivos para o crescente consumo de drogas lícitas e ilícitas. Isto é, a pressão psicológica sobre esses indivíduos faz que que estes realizem atitudes para provar que são capazes de fazer parte do grupo social em questão. Assim, tal atitude realizada com frequência pode gerar a dependência química desses jovens.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É necessário que as famílias orientem seus filhos através de debates em relação as consequências que a bebida alcoólica pode acarretar, a fim de que esses comportamentos não ocorra novamente. Ademais, para que a Constituição brasileira seja válida na prática, é fundamental que o MEC direcione psicólogos e pedagogos para as escolas, através de concursos públicos, no intuito de realizar palestras para informar os efeitos que as drogas podem causar aos dependentes, a fim de evitar que os adolescentes realizem tal conduta.