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Enviada em: 31/08/2017

O início da juventude, ainda que traga benefícios e uma série de metas programadas acerca de sua vida pessoal, pode se tornar um período crítico de maior vulnerabilidade para o início e manutenção do uso de álcool e drogas ilícitas. Tendo em vista o aumento exponencial de usuários desses produtos, a facilidade de obtenção das drogas no país e a inserção precoce de jovens no universo de dependentes químicos tornam-se fatores preponderantes para a ocorrência dessa problemática dentro do Brasil.       A ONU considera que o crescimento no consumo de drogas é reflexo da facilidade de obtenção dessas substâncias, sobretudo no Brasil. A fiscalização deficiente nas fronteiras, sejam elas estaduais ou internacionais, além da notória lucratividade que esse crime promove motivam as pessoas a se envolverem nesse meio, fazendo com que haja um aumento da violência e mortes, principalmente em assassinatos, suicídios ou acidentes de trânsito, desencadeando problemas muito maiores do que o simples uso de drogas ou bebidas alcoólicas.       Ademais, é evidente que a idade média para o uso regular de álcool e drogas entre os jovens brasileiros apresentou uma redução nos últimos anos, seja nas classes mais ricas ou mais pobres da população. Infelizmente, a tolerância dos pais e a cultura do uso precoce de bebidas e entorpecentes são razões que levam ao decrescimento desse número, apontando para um problema de origem familiar e cultural na sociedade do nosso país.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessária uma mudança na raiz desse problema através de melhorias na educação de base, como a inclusão na grade curricular, desde os primeiros anos, de conteúdos relacionados à atenção ao uso de drogas, a fim de engajar os jovens brasileiros a respeito da gravidade desse problema. Além disso, o acompanhamento da aplicação dos recursos governamentais é fundamental, com o intuito de evitar falcatruas e desvios de verbas direcionadas ao tratamento de dependentes químicos, contribuindo de forma significativa para a redução do consumo dessas substâncias entre os jovens brasileiros.