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Enviada em: 01/09/2017

É consenso, em meio às comunidades científicas atuais, os danos irreversíveis que o consumo inapropriado do álcool causa na saúde humana, podendo ser fatal tanto para aquele que o consome quanto para os que estão próximo á ele. Ao evidenciar os danos relacionados, também deve-se ressaltar o alcoolismo que é uma doença caracterizada pelo consumo excessivo e incontrolável do álcool, condicionando dependência do mesmo.        Atualmente, o brasileiro consome 40% a mais que a média mundial do consumo deste, portanto, pode-se ressaltar a necessidade da rigidez na fiscalização, uma vez que grande parte dos consumidores são menores de idade. Uma pesquisa divulgada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a cada 10 jovens 6,3 já consumiram bebida alcoólica antes da maioridade, chamando atenção para outro fator de risco que é a aceitação e até o estímulo da sociedade em função do álcool, passando-se como irrelevante.        Em alegoria à caverna de Platão, pode-se dizer que a sociedade como um todo deve sair da caverna, sua zona de conforto, na qual não dá-se a devida seriedade ao tema em questão e sair para a luz, onde há uma consciência dos fatais efeitos como dependência, acidentes de trânsito, destruição familiar e comportamentos violentos em função do álcool. Campanhas publicitárias na mídia são usualmente utilizadas para expor ao público que o consumo da droga torna o indivíduo bem visto socialmente. Adjetivos usados neste tipo de propaganda sugestiva, indireta ou diretamente soam como "ostentador, garanhão e poderoso", tornando atrativo o consumo e muitas vezes apelando para a sensualização da mulher.        Dado contexto, uma medida viável e plausível é utilizar um meio de alto alcance com poder eloquente e que é usado muitas vezes para medidas contrárias, a mídia. Ao reduzir o uso desse meio para promover e estimular o uso da droga, também reduzirá o seu consumo. Medidas restritivas á publicidade do alcoolismo já vem sido tomadas desde 2014 (Como a proibição de propagandas de bebidas em determinados horários), portanto, a intervenção proposta deverá ser um reforço à tais medidas.