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Enviada em: 01/09/2017

Na atual conjuntura social do Brasil, o consumo de álcool e de drogas ilícitas é visto naturalmente entre os jovens e os responsáveis por eles. Assim, os efeitos dessa permissividade afeta tanto os usuários quanto a incidência de problemas urbanos, como acidentes e atos de violência. Para além disso, o aumento do uso de substâncias ilegais pelo público juvenil associa-se à questão da maioridade penal, em que as condições carcerárias do país são prejudiciais aos jovens. Logo, as consequências desse aumento afetam a dinâmica de bem estar da população como um todo.        Em vista da mudança de valores do século XXI e decorrente de movimentos como a Contracultura, o consumo de álcool e de outras drogas é bem aceito no mundo hodierno. Dessa forma, visto que não há imposições contrárias a essas atitudes pela família ou pelos responsáveis, o uso desses entorpecentes é de fácil acesso. Consequentemente, observa-se a baixa fiscalização do Estado acerca desse consumo, o que contribui para o agravamento da problemática.       Ademais, o aumento da taxa de jovens que usufruem do álcool e de substâncias ilícitas corrobora problemas urbanos da população mirim. Por isso, é comum a incidência de acidentes entre motoristas sem habilitação , assim como é alto o número de conflitos entre os usuários dessas drogas. Portanto, a frequência desse consumo é compartilhada e surte efeitos entre os indivíduos, uma vez que utilizam de pressão social, definida por Émile Durkheim e que influencia o grupo a agir de determinada forma.        Diante dos perigos do consumo do álcool e de outras drogas entre os jovens, é preciso que família, escola e Estado contribuam para o combate ao problema. Para isso, o Estado deve vincular campanhas publicitárias a fim de conscientizar o público, além de aumentar a fiscalização das leis que proíbem esse consumo por menores. Em conjunto, a família e a escola devem provocar debates acerca das consequências desses atos, apresentando os malefícios associados a eles.