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Enviada em: 02/09/2017

No século XIX, a China sofreu um surto de vício em Ópio que devastou o país economicamente e socialmente. Tal acontecimento pode ser comparado com a realidade do Brasil do século XXI, uma vez que o consumo de substâncias lícitas e ilícitas é um problema e pode causar diversos riscos de saúde e mental. Com isso, destacam-se o distanciamento da realidade e a interferência social como pilares para o aumento da problemática e, desse modo, são necessárias medidas para reverter esse quadro perverso.    Em um primeiro plano, é imperioso destacar que a fuga da realidade intensifica o consumo de drogas. Lamarck defendia em sua teoria que o ambiente atua como um fator de modificação das espécies. De maneira análoga, casas e escolas são exemplo de meios onde os adolescentes sofrem com cobranças familiares e sociais. Nesse viés, o indivíduo busca a bebida alcoólica por ser mais fácil o acesso para alivias os problemas. Dessa forma, ao perceber que os efeitos amenizam o sofrimento, a pessoa entra em um círculo vicioso e busca outras substâncias mais fortes, o que faz com que crie uma dependência química e física com chances de doenças hepáticas e abra porta para o mundo do crime.   Ademais, vale ressaltar que determinados grupos influenciam o agravamento desse fenômeno nocivo. Pesquisam apontam festas como os lugares mais comuns de se conseguir bebidas, no qual jovens em processo de formação de identidade e desenvolvimento biológico estão mais propensos de experimentar até outras drogas por buscarem uma aprovação no círculo de amigos e não serem taxados como caretas. Assim, como no Realismo, o ser humano é um reflexo das pressões externas e acabam por adotar esse modelo de consumo como um estilo de vida fora desses eventos.     Logo, o aumento de uso de entorpecentes gera preocupação e providências devem ser feitas para combater esse mal. Evidencia-se a necessidade de o governo atuar com maior rigor nas fiscalizações de estabelecimentos de vendas , como bares, através da disponibilização de mais funcionários nas ruas para que evite menores de idade comprarem bebidas alcoólicas. Outrossim, cabe a família orientar e transmitir bons valores, por meio de uma conversa educativa para mostrar os prejuízos causados pelos alucinógenos e, se necessário, monitorar comportamentos estranhos para que não comprometam a saúde dos filhos. Somado a tais iniciativas, a escola deve investir em ações pedagógicas por intermédio de fornecer tarefas extracurriculares, como aulas de música e dança a fim de ocupar o tempo dos estudantes e afastando-os do tráfico. A partir de tais posturas seria viável impedir o estímulo dessas drogas.