Materiais:
Enviada em: 04/09/2017

A legislação obstai que menores de 16 anos compre bebida alcoólica no país, tal decreto, por vezes não acatado, é insuficiente para atenuar o início do uso de álcool na juventude, e por ser nomeada droga lícita não lhe é atribuída devida importância. O álcool é uma das “portas de entrada” para exploração de drogas mais lesivas, por esta razão seu consumo deve ser evitado por pessoas de pouca idade.       Ademais, uma pesquisa realizada pelo IBGE no ano de 2016, com alunos do nono ano do ensino fundamental, 55% ( cinquenta e cinco por cento) dos jovens relataram ter ingerido álcool. O uso de bebida alcoólica pode causar dependência química, exposição ao risco como acidentes e brigas de trânsito e se tornar vulnerável a roubos e abusos de ordem sexual.       Outrossim, a falsa sensação de poder, desinibição e confiança que a substância etílica proporciona é são motivadoras para o seu dispêndio exacerbado. Dados apontam que, quanto menor é a idade no inicio do uso de bebida alcoólica, maiores são as chances de a pessoa se envolver com drogas de maior agressividade. A permissividade e até incentivo dos pais pelo fato de ser uma droga legalizada, cooperam ainda mais para a banalização desta prática.       "A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida" o Filósofo escritor Sêneca atribui à educação uma solução logo, a escola deveria ser mais ativa e incisiva nas instruções sobre aversão ao uso de drogas, promovendo palestras e atividades na companhia dos pais ou responsáveis, proferindo às consequências que os adolescentes estarão expostos. Simultaneamente o Estado deve atuar com propagandas conscientizadoras em todas às mídia disponíveis e fazer com que a lei seja cumprida e seus infratores punidos com severidade, com o fito de inibir a proximidade do jovem com o álcool.