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Enviada em: 06/09/2017

O consumo de álcool é muito inserido na cultura do país.Em geral os jovens começam a beber com pessoas mais próximas. Por intermédio das próprias famílias tolerantes que permitem que seus filhos tenham o primeiro contato com bebidas em casa sob suas supervisões.   As leis do estado são claras , é proibido a venda de  bebida alcoólica para crianças e adolescentes. E segundo a lei antiálcool paulista, bares, restaurantes, baladas, entre outros locais, não podem permitir a presença de menores de idade consumindo bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos, mesmo que acompanhados de seus pais ou responsáveis maiores de idade.   Os pais e a sociedade em geral, são tolerantes ao consumo de álcool e não sabem dos danos que podem causar. Os médicos ressaltam que quanto menor a idade de início da ingestão de bebida alcoólica, maiores as possibilidades de se tornar dependente ao longo da vida  e maiores as sequelas neuroquímicas. O custo social do uso abusivo de álcool também é elevado. Os adolescentes ficam mais expostos a situações de violência sexual e tendem a apresentar comportamento de risco, como praticar atividade sexual sem proteção, o que pode levar à gravidez precoce e à exposição a doenças sexualmente transmissíveis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano no mundo devido ao consumo excessivo de álcool. O índice chega a 4% do total da mortalidade mundial e é maior do que as mortes registradas em decorrência da aids ou tuberculose.  Dissociar diversão de exagero e combater a banalização e a irresponsabilidade com o esclarecimento contínuo e a insistente exemplificação dos estragos causados pela bebida através da mídia e das escolas por meio de ações educativas de conscientização sobre o tema,desenvolvimento de valores, de responsabilidades e divulgação de campanhas educativas podem promover mudanças em uma sociedade vulnerável a bebida de forma clara.