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Enviada em: 09/09/2017

Os jovens cada vez mais cedo estão consumindo álcool e outras drogas ilícitas.É o que demonstram dados do IBGE,em que 70% dos adolescentes entre 13 e 15 anos já consumiram bebidas alcoólicas e 10% utilizaram substâncias ilícitas. Esse cenário deixa evidente a necessidade da ação conjunta do Estado e da família,no combate a tal problemática.  É notório que a fiscalização por parte do governo aos estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas é deficitária,a maioria,de tais locais ainda insistem em descumprir a lei que proibi a venda de álcool para menores de 18 anos.Desse modo,os adolescentes têm livre acesso a compra de tal produto,seja em supermercados ou em festas,haja vista que eles sabem que tal lei na prática não funciona.    Outrossim,é válido salientar que o contexto familiar no qual o adolescente está inserido é de extrema relevância.Como o escritor Coelho Neto afirmou,"é na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais".Sendo assim,a maioria,dos pais por não proibir,e de certa forma incentivar o consumo do álcool,acabam abrindo uma porta para o uso de outras drogas ilícitas,tendo em vista que os jovens se tornam mais suscetível a experimentar novas substâncias,agravando assim a situação.    São necessárias,portanto,medidas para reverter tal dilema.O Governo Federal precisa destinar uma quantidade maior de recursos à contratação de mais policiais civis,para que haja fiscalização efetiva aos locais que vendem bebidas alcoólicas,punindo os estabelecimentos que descumpram a lei.Ademais,a família deve cessar o incentivo ao uso de álcool pelos adolescentes,através do diálogo cotidiano que transmita de forma consistente os riscos que o seu consumo pode acarretar.As escolas também pode contribuir com a problemática,reformulando sua grade curricular para que seja mais voltada à formação social do aluno,para que eles possam se tornarem cidadãos conscientes.