Enviada em: 09/09/2017

Dentre os diversos problemas sociais que assolam o Brasil, destaca-se o consumo ilícito de álcool por adolescentes. Tal mazela afeta o próprio jovem no campo da saúde, denegrindo seu corpo em formação, provoca efeitos nocivos também na esfera social o que induz comportamentos indesejáveis, cujas consequências recaem na família e na sociedade. Isso ocorre porquê há quem compre e quem venda o produto ilícito, comportamentos que refletem respectivamente uma educação errada e a ganância de comerciantes.        Nesse contexto, fica evidente a importância da família, principal condutor do adolescente. Por um lado, pode prejudicar os pequenos, com maus exemplos e instruções. Por outro, com uma postura correta o jovem será capaz de trilhar um caminho saudável e próspero, sem o álcool. Por fim, torna-se notório o papel dos parentes no consumo do álcool, principais responsáveis pelo início e continuidade de tal prática.        Contribuindo para que a situação se agrave, muitos comerciantes vendem ilegalmente o produto. Assim, abre-se ao jovem a possibilidade de consumir o álcool de forma livre e ilimitada, fonte de possíveis desastres. Os mais graves estão relacionados à gravidez precoce, acidentes diversos, coma alcoólico e danos a órgãos internos como fígado, intestino e cérebro. As consequências adversas são extremas, fazendo com que a vítima sofra, assim como a sociedade e a própria família que o induziu ao ato.        Para a modificação desse quadro, diversos setores da sociedade devem agir em conjunto. Cabe ao Ministério da Educação reformular materiais didáticos distribuídos às crianças e adolescentes, orientando sobre os malefícios do álcool. Por meio de propagandas no rádio e na televisão a família e a sociedade devem-se conscientizar do mal causado pelas bebidas ilícitas aos jovens e incentivá-los a não consumir tais artigos. Já o Congresso Nacional necessita tornar a legislação sobre a venda desses produtos mais rígida, também criando mecanismos de fiscalização e denúncias, de fato, eficazes.