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Enviada em: 10/09/2017

O filme denominado finalmente 18, retrata a história de um jovem dedicado e inteligente prestes a completar 18 anos, seu melhor amigo então decide levá-lo para comemorar o feito com doses de bebidas alcoólicas, no entanto, o protagonista teria uma importante prova no dia seguinte, e o que deveria ser uma diversão, acaba se tornando um pesadelo. Fora das telas a questão é uma realidade no Brasil, o consumo de drogas sendo ilícitas ou não, vem aumentando a cada ano. Nesse âmbito, observa-se que a problemática apresenta raízes ideológicas e de influências.   Dentro desse contexto, cabe ressaltar que os adolescentes vem entrando em contato com essa questão cada vez mais cedo. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), 70% dos jovens entre 13 e 15 anos relataram já ter experimentado bebidas alcoólicas, e 10% já usaram substâncias ilícitas. Há de se considerar, que o papel da família é de extrema importância no caso, visto que, a preocupação com drogas como por exemplo maconha e cocaína é grande, esquecendo então, das drogas lícitas como bebidas alcoólicas e tabaco, que por muitas vezes são a porta de entrada para todo resto. Logo, observa-se o mau exemplo dos pais ao consumirem exageradamente essas bebidas na frente de seus filhos.   Outro aspecto a ser abordado, é o fato de que muitos grupos criam um padrão, ou até mesmo uma ideologia, onde aqueles que não fazem uso dessas substâncias são julgados como caretas, e zombados pelos colegas, exercendo assim uma pressão para que o indivíduo compactue com o pressuposto. Em consequência disso, observa-se os problemas no desempenho escolar do aluno, que ao entrar em contato com esses derivados acaba esquecendo seus afazeres escolares, visto, a sensação de prazer causado por todas a drogas, esquecendo dessa forma suas responsabilidades e podendo acarretar em uma dependência química.   Fica clara, portanto, a necessidade de ampliação da legislação atual a fim de assegurar a lei em que não permite a venda de bebidas alcoólicas e cigarros para menores. Além disso, cabe ao governo em parceria com o MEC ministrar palestras nas escolas, com o intuito de instruir os alunos sobre as consequências das drogas, notado que grande parte do problema começa na fase escolar. Por fim, cabe a família uma maior consciência da imagem passada aos filhos, e um bom exemplo com a intenção de minimizar o enfoque. Afinal, como citou Martin Luther King "toda hora é hora de fazer o que é certo".