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Enviada em: 11/09/2017

Baladas. Festas universitárias. Bares. O álcool está presente nesses ambientes e contribui para que jovens comecem a beber gradativamente mais cedo. É notório que o uso de drogas também recrudesce nessa faixa etária. Nesse viés, é preciso utilizar a educação e a aplicação efetiva das lei.    Muitas vezes, o que leva um jovem ao consumo de bebidas alcoólicas é a pressão dos amigos e a busca de aceitação.Desse modo, com base na teoria de Émile Durkheim, ingerir álcool é um fato social coercitivo e se o indivíduo não adere ao hábito, sofre sanção negativa de seu ciclo social. Também é importante mencionar as propagandas que associam a cerveja e a vodka com momentos de felicidade e prazer. Mediante esse cenário, o número de adolescentes que já  as experimentaram aumentou 5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.   Além das drogas permitidas, é preciso preocupar-se com as ilícitas também, vistos que seu consumo é altamente nocivo. Geralmente, o menor de idade consegue comprar bebidas facilmente, mesmo com a proibição legal, ao ingeri-la perde o controle e fica suscetível ao consumo de maconha, heroína e outros entorpecentes. Como o córtex pré-frontal, responsável pela tomada de decisões, ainda não está totalmente formado, o sujeito provavelmente se viciará rápido.   Em suma, as drogas têm prejudicado a juventude brasileira. Indo ao encontro do pensamento de Paulo Freire, só a educação pode livrar o indivíduo das imposições sociais. Com base nisso, cabe os diretores da escola convidarem pessoas que foram dependentes químicos, para ministrar palestras nas aulas de Biologia, sobre as consequências do vício ao bem-estar. Os professores de Sociologia também podem ajudar os estudantes na organização de teatros abertos para toda a população civil, com intuito de desconstruir a cultura de que beber é bonito e questão de integração social. Por fim, o Conselho Tutelar poderia intensificar a fiscalização aos estabelecimentos que vendem bebidas para adolescentes.