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Enviada em: 16/09/2017

Não é difícil imaginar essa cena: dois jovens saindo de uma boate batem o carro ao voltar para  casa. Esse fato é justificado pelo consumo inconsciente de bebidas alcoólicas e suas consequências e que, infelizmente, persiste graças a brecha legislativa que alimenta tal problemática. É requerido então, a buscar por meios que surtem efeitos diante o caso.       É imprescindível que nesse empecilho, esteja a notória influência que o jovem recebe de seus próximos, o qual culmina em riscos graves à sua vida. Segundo a Teoria do Fato Social de Durkeim, a coercitividade é a imposição de padrões culturais a uma sociedade e que obriga-os a cumpri-la . Seja por interferência de amigos que usam drogas ou do ambiente familiar conturbado de desestruturado, o indivíduo é coagido a ingerir bebidas e entorpecentes  pelo mero prazer em ser aceito perante seu grupo social. Assim, o que acaba por acarretar em sequelas neuroquímicas e emocionais, além o expor quanto a situações de violência sexual, gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis.       Por outro ângulo, a lacuna existente na legislação brasileira agrava e dificulta as chances de contornar a situação. A falta de fiscalização no que concerne a comercialização de drogas lícitas e ilícitas, bem como o cumprimento da Lei 13.106/2015 dá ânimo para esse mal porfiar em sociedade. Ademais, há ainda o favorecimento do perverso marketing que por meio de propagandas incita, principalmente, o consumo de álcool ao atrelar ao prazer e sucesso. E que tolhe as forças fiscais e de segurança para seu devido combate.       Diante o exposto fica claro portanto que, o consumo inconsciente de drogas ou bebidas são nocivos ao indivíduo e requerem medidas urgentes. Por isso, é indispensável que o Estado cumpra a lei e com austeridade fiscalize os desvios no que tange ao problema. Convém também que a família em conjunto com a escola, disseminem bons hábitos por meio de palestras e instruções diretas sobre os riscos de tais conteúdos a fim de garantir a segurança dos jovens. Já a mídia deve por meio de seu alcance propagandístico alertar a população canarinha relativo às consequências desse mal e convocar os cidadãos para vencer essa batalha juntos. Só assim, consoantes tais ações as dificuldades serão superadas. Caso contrário a segurança de muitos jovens estará comprometida, assim como um futuro desgovernado e fadado a mortes de inocentes por imprudência.