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Enviada em: 18/09/2017

Durante a década de 1920, nos Estados Unidos, foi proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas, numa tentativa de diminuir a violência do país. Quase cem anos depois, no Brasil, o aumento desenfreado da ingestão do álcool e de demais drogas promove malefícios na vida de muitos adolescentes. Isso se dá pelo prejuízo ao desenvolvimento intelectual do jovem, bem como pelo risco de contrair DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) a partir do uso de substâncias injetáveis.           Antes de tudo, é preciso ressaltar os efeitos do uso de drogas lícitas e ilícitas para a saúde psicológica do ser humano. Nesse aspecto, o consumo dessas substâncias pode causar perda de coordenação, deficiência na memória, além de promover conduta agressiva nos indivíduos, conforme a Organização Mundial da Saúde. Diante disso, a utilização de entorpecentes promove impactos ainda mais devastadores aos menores, uma vez que esses estão em fase de crescimento, o que determina o baixo aproveitamento escolar dos adolescentes e distúrbios comportamentais irreversíveis.  Outrossim, a adolescência é caracterizada por um comportamento hedonista, no qual ocorre a valorização absoluta e inconsequente do prazer. Desse modo, afirma-se o aumento do uso de drogas injetáveis - sobretudo entre os jovens - as quais alcançam os efeitos desejados de forma mais rápida e contribuem para o aumento da transmissão de DSTs. Prova disso é o relatório feito pela ONU, o qual revela que, pelo menos, 48% dos usuários de drogas injetáveis são portadores do vírus HIV. Tal fato indica o perigo de contaminação por doenças venéreas pelo consumo dos estimulantes.   Em síntese, é necessário combater o uso de drogas a fim de evitar seus riscos. Logo, a família como instituição formadora de hábitos e valores, tem o papel de educar o indivíduo por meio do diálogo que aborde as consequências do consumo dessas substâncias. Ademais, o Ministério da Educação deve promover palestras ministradas por médicos e docentes que indiquem os efeitos causados por cada entorpecente, lícito ou ilícito, destacando o perigo de contaminação por DSTs acarretado pelas drogas injetáveis, além de divulgar os meios de tratamento para ajudar os usuários. Assim, os adolescentes terão mais responsabilidade acerca dos prejuízos gerados pela ingestão de entorpecentes.