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Enviada em: 21/09/2017

As drogas sejam elas lícitas ou ilícitas, apesar de causarem diversos danos sociais e de saúde são amplamente consumidas e toleradas por parte da população brasileira. Por conseguinte, ocorre o incentivo ao uso dessas entre os adolescentes, os quais acabam por utilizá-las indiscriminadamente. Tal conjuntura pode significar grandes riscos aos menores por potencializar os problemas de saúde causados pelos entorpecentes, bem como pelo perigo de contrair DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) a partir do uso de substâncias injetáveis.   Antes de tudo, é preciso destacar o agravo dos efeitos já devastadores do uso de drogas lícitas e ilícitas para os jovens. Nesse aspecto, os adolescentes encontram-se mais vulneráveis a desenvolver o hábito prejudicial, já que estão em fase de crescimento e são influenciados com mais facilidade pela sociedade e pelos meios de comunicação, por não possuírem o senso crítico formado. Diante disso, problemas como cirrose, depressão e distúrbios comportamentais, os quais são causados pelo uso dessas substâncias, de acordo com a OMS, causam danos ainda maiores ao organismo que está em desenvolvimento, determinando malefícios irreversíveis.   Outrossim, a adolescência é caracterizada por um comportamento hedonista, no qual ocorre a valorização absoluta e inconsequente do prazer. Desse modo, afirma-se a grande adesão ao uso de drogas injetáveis, as quais alcançam os efeitos desejados pelos usuários de forma mais rápida, porém contribuem para o aumento da transmissão de DSTs. Prova disso é o relatório feito pela ONU, o qual revela que, pelo menos, 48% dos usuários de drogas injetáveis são portadores do vírus HIV. Tal fato indica o risco de exposição às doenças venéreas a partir da ingestão de entorpecentes.   Em síntese, visto o perigo representado pelo consumo das substâncias estimulantes é necessário prevenir e combater o uso dessas entre os adolescentes. Logo, cabe à família, como instituição formadora de hábitos e valores, instruir o indivíduo por meio do diálogo que aborde as consequências do consumo dessas substâncias, além de desestimular sua ingestão através da educação para uma vida saudável. Não apenas, é fundamental que o Ministério da Educação promova atividades lúdicas como palestras e debates, ministrados por médicos que esclareçam os riscos do aumento do uso de drogas, destacando a possibilidade de contrair DSTs, a fim de formar jovens mais responsáveis quanto ao uso do álcool e outras drogas.