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Enviada em: 27/09/2017

As drogas de forma geral estão presentes na vida dos jovens há muitas gerações, mas talvez só agora com o fato de se ter maior acesso à informações estatísticas ou até mesmo novas formas de se analisar o comportamento jovem, como através das redes sociais, é que o consumo dessas substâncias esteja realmente em pauta. Pensando nisso, é importante reconhecer os efeitos fisiológicos a longo prazo da farmacodependência e redução temporária da criticidade, durante o uso da droga, como riscos relevantes do consumo.    Em primeiro aspecto, é importante compreender que o uso de drogas psicoativas como o álcool, tabaco, heroína injetável e outras, possui efeitos a longo prazo que incluem cirrose hepática, câncer de pulmão e , no caso do compartilhamento de seringa, transmissão e contato com o vírus do HIV e hepatites B e C. Essas, são consequências que podem transcender o aspecto pessoal do consumo de drogas e provocar problemas de saúde pública, como a proliferação viral e o aumento do gasto público com o tratamento das doenças acima relacionadas intensificando a complexidade do Sistema Único de Saúde.   Em segundo aspecto, tem-se a questão da criticidade que é comprometida no momento em que se usa a droga. A razoabilidade afetada pode levar o jovem a cometer atos irresponsáveis e que apresentam graves riscos para sua integridade física e de outros, como dirigir sob efeito de drogas, quer sejam lícitas ou ilícitas, podendo causar acidentes de trânsito, além de ser crime.        Diante disto, fica claro, que os riscos do consumo de drogas entre os jovens é mais abrangente do que se poderia pensar e têm sérias consequências sociais e econômicas. Logo, devem ser tomadas medidas praticáveis como: o investimento, por parte do Estado, em programas de prevenção do consumo de drogas de enfocados nos estratos sociais mais atingidos, união da sociedade na promoção de ações de combate e o empenho da mídia em levar informações a esse respeito à população.