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Enviada em: 25/09/2017

Álcool e outras drogas: uma ameaça para a juventude    Nos Estados Unidos da década de 1920, a Lei Seca proibiu a produção e o consumo de bebidas alcoólicas. Já naquela época, os perigos do uso indiscriminado de álcool e outras drogas eram conhecidos e combatidos. Logo, no Brasil atual, o aumento do consumo dessas substâncias entre os jovens representa um grave risco à juventude do país.    Primordialmente, a introdução dos jovens ao álcool começa dentro de casa. Isso porque é bastante comum que os próprios pais oferecem álcool aos filhos, mesmo que apenas para experimentar, o que é interpretado pelos jovens como um sinal de permissão. Por conseguinte, eles acabam bebendo em demasia com os amigos, de forma análoga as ideias deterministas, pois o meio exerce grande influência sobre esses adolescentes.    Nesse contexto, como o álcool reduz o senso crítico do usuário, ele pode servir de porta de entrada para outras drogas, lícitas ou não. Segundo pesquisa realizada com concluintes do Ensino Fundamental nos anos de 2012 e 2015, os estudantes que disseram já terem provado um cigarro aumentaram de 50% para 55,5%, ao passo que os que já haviam consumido drogas ilícitas foram de 5,1% para 5,6%. Como consequência, o desempenho escolar desses alunos se deteriora, e eles se tornam mais propensos a comportamentos de risco, como infligir a lei, transar sem camisinha ou cometer atos violentos.    Fica evidente, portanto, que o consumo de álcool e outras drogas entre os jovens brasileiros precisa ser combatido. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Saúde desenvolver uma campanha educativa direcionada aos pais, que os conscientize da importância de manter os jovens, desde cedo, longe do álcool, como forma também de prevenir o consumo de outras drogas. Assim, o governo poderá livrar os jovens dos riscos dessas substâncias, e por fim, garantir o futuro do Brasil.