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Enviada em: 25/09/2017

Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da “modernidade líquida” vivida no século XX. A crescente caça por um prazer efêmero reflete essa realidade. Ademais, tendo em vista que o uso de drogas apenas trás infortúnios para toda população, faz-se preciso uma reflexão, e também, medidas que possam combatê-lo.        Em primeiro lugar, para se entender o problema é necessário analisar suas causas. Resultado da falta de consistência nas relações pessoais vivenciadas na sociedade contemporânea, fez com que a busca pela fuga da realidade, fosse cada vez mais almejada. Fazendo com que a procura por entorpecentes crescesse assombrosamente. Outrora, a obtenção de narcóticos, é proibida pela Legislação brasileira. Fato este, que tem impulsionado a presença do tráfico de drogas no país.        A busca pela serotonina – substância de prazer desenvolvida pelo cérebro – sempre foi uma motivação para humanidade. No entanto, alguns indivíduos decidiram ajudar no processo natural, ou seja, dar um “empurrãozinho” no caminho da felicidade, mesmo que ele seja momentâneo. Uma vez que efeito de alucinógenos é passageiro, faz com a constante utilização de tais substâncias fosse “necessário”, consequentemente, desencadeando uma dependência química. Outrossim, são inúmeras decorrências de tal uso, a predisposição no desenvolvimento do câncer, a destruição de neurônios, propensão ao contagio de DST, como AIDS, e doenças cardíacas prova que tal hábito apenas trás malefícios.                   Portanto, medidas são necessárias para a resolução deste impasse. Em primeiro plano, cabe ao Ministério da Segurança, maior investimento em programas eficazes ao combate tráfico de drogas. Assim sendo, o poder público, em parceira com ONGs, devem disponibilizar tratamentos gratuitos para toxicômanos e criar ações afirmativas que gerem empregos para os reabilitados – a fim de ajudar no recomeço destes cidadãos –. Além disso, a mídia pode ajudar, em campanhas publicitarias que visam à quebra desse tabu, com proposito de maior informação a toda população, evidenciando os risco e consequências do uso de estimulantes. Conquanto, as instituições de ensino e aos pais, têm o compromisso de educar e conscientizar seus jovem e crianças na prevenção do uso de drogas, pois a saída deste obstáculo é um processo longo, mas é necessário que se dê o primeiro passo. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.