Materiais:
Enviada em: 30/09/2017

A série americana Breaking Bad conta a história de um professor de química, que ao passar por profundas dificuldades, acabou envolvendo-se no mundo das drogas. Fora dos cinemas, as drogas ainda atingem o cotidiano de milhares de pessoas. Isso se mostra não apenas pela cristalização do consumo, mas, sobretudo, pela complexidade das ações necessárias ao combate de tal mazela.     Em primeira análise, podemos ressaltar que o fácil acesso a tais produtos estão entre os fatores que colaboram para uma maior propagação, ou seja, existe no país uma imensa comercialização de substâncias que atingem a juventude independente de suas classes econômicas. Segundo o G1, o Brasil é o segundo consumidor de cocaína e derivados, mais de 6 milhões de brasileiros já usaram crack, óxi ou merla. Nesse âmbito, fica claro a necessidade de políticas que possam reverter esse quadro.     Em 1920, os EUA estabeleceram a lei seca, norma que proibia o uso de bebida alcoólica. Nesse cenário, a política americana tornou-se vítima da própria medida, haja vista que, devido à falta de bebidas, a criminalidade abriu espaço para personagens como Al Capone, logo, é possível entender que políticas repressivas não são eficazes sem o acompanhamento de ações educadoras, pois de acordo com o pensamento de Emanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, sem a educação, não existe ferramenta capaz de transformar a humanidade.    É nítido, portanto, que o uso de drogas é um assunto sério e exige soluções imediatas. Ao Poder Jurídico, cabe fazer valer as leis já existentes, fazendo com que o consumo e comercialização de substancias ilícitas não saiam impune. A mídia, quarto poder, deve propagar dados mostrando como identificar e prevenir os efeitos das drogas, garantindo o acesso à informação. A escola, Instituição formadora de valores, deve realizar palestras aos pais e alunos para que possam discutir a questão de forma clara e eficaz. Dessa forma, o pensamento Kantiano estará mais próximo de se tornar uma realidade social.