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Enviada em: 01/10/2017
No Brasil temos um aumento do consumo de bebidas alcoólicas entre adolescentes. As drogas lícitas como as bebidas geram danos à saúde e previdência social, e são toleradas por estarem nos hábitos de lazer das familias. Torna-se um problema crônico de saúde no país. A dependência gera alto custos previdenciários e médico-hospitalares, além de sequelas incapacitantes. A indústria produtora de bebidas etílicas deverá arcar com parte dos custos médico-hospitalares e previdenciários causados através de gastos com as vitímas de acidentes automotivos. O marketing apelativo ao prazer de consumo e adestrador de um exercito de futuros degustadores “da gelada que desce redondo...”, e restrição aos ícones dos esportes com pessoas lindas e de sucesso em diversas áreas, nas quais, as curvas de corpos esculturais são associados a poder e incrementam vendas. O físico Max Planck disse: “A ciência não pode resolver o derradeiro mistério da natureza. E isso porque, em última análise, nós mesmos somos parte do mistério que tentamos resolver.” No consumo de álcool prova tal afirmação. A iniciação se dá em um ritual familiar, onde os adolescentes convivem com bebidas entre amigos e familiares, e entre desafios provam a cachaça dos pais, causa a curiosidade adolescente e infração. E na presença de maior quantidade de pessoas, como lidar com as perguntas indiscretas dos adolescentes: Faz mal e o Senhor toma? Para adultos não? E assim, vai renovando e fidelizando a nova geração de consumidores garantindo o sucesso comercial da auto-destruição. Segundo Nelson Mandela, “a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.” Cidadãos serão formados por exemplos moldando valores e conceitos opostos ao gozo dos prazeres imediatos da ingestão do etanol. O teatro deve ser usado além dos cultos religiosos e salas de aulas, formando indivíduos conscientes dos deveres do cidadão. É necessário legislar impondo as empresas de publicidade e as indústrias de bebidas o arcar com de parte dos custos gerados.