Materiais:
Enviada em: 03/10/2017

O número de jovens que consomem álcool e outras drogas têm crescido cada vez mais no mundo: festas, barzinhos e shows que permitem deliberadamente esses consumos sem fiscalizar têm auxiliado esse crescimento. Porém, o uso indiscriminado dessas substâncias pode gerar diversos males. Tanto por criar jovens dependentes, como prejudicar o desenvolvimento cerebral dos consumidores.      O líquido preparado através da fermentação de açúcares é uma droga lícita e cultuada no Brasil. Visto que além de haver diversas de propagandas incentivando seu consumo, há também pais que utilizam diariamente o álcool na frente de seus filhos. Com isso, muitos jovens veem a bebida como algo que não deve os prejudicar, isso colabora para sintam confiantes para provar cedo. Segundo o CISA, pessoas que começam a beber antes dos 15 anos apresentam 4 vezes mais predisposição à dependência do que após os 21. Desta forma, vê-se que a família tem importante papel nesse combate.          Ademais, convém frisar que na adolescência o ser humano ainda não tem total desenvolvimento cerebral e por isso devem ser evitadas quaisquer drogas que possam o prejudicar. De acordo com pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais, o consumo de ilícitos na juventude pode causar danos permanentes ao desenvolvimento do cérebro. Isso faz com que esses tendam a ter menos massa cinzenta, estrutura responsável por guardar memórias e por controlar tomadas de decisão. Diante disso, se não evitado, esses compostos podem ocasionar diversos malefícios ao futuro do país.     Portanto, esse mal deve ser combatido pela união de diversas esferas. A princípio, o Poder Legislativo deve criar leis que proíbam parcialmente propagandas de bebidas alcoólicas, visando permitir apenas em horários noturnos, para atenuar as incitações aos jovens ao longo do dia. Além disso, é preciso que se debata sobre no ambiente familiar, para incitar isso é preciso que a Mídia crie propagandas e mostre em suas novelas exemplos de como se manter presente na vida de seus filhos e como lidar com a questão das drogas. Por fim, é imprescindível que o Ministério da Educação, adicione a grade curricular do ensino médio público e privado, palestras 2 vezes ao ano sobre os efeitos nocivos que as drogas podem ocasionar se consumidas na adolescência.