Enviada em: 04/10/2017

A juventude é o momento da autoafirmação e das descobertas, fatores que podem facilitar para o contato com o álcool e outras drogas. Segundo o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa), o uso precoce de drogas lícitas e ilícitas por jovens torna-se mais frequente, pois aumenta a desinibição, reduz o senso crítico e causa experiências alucinógenas. Nesse sentido, identifica-se os riscos para a integridade mental e social do indivíduo.       Primeiramente, sabe-se que o consumo precoce de drogas potencializa as possibilidades de danos mentais, pois as substâncias tóxicas e seus efeitos diminuem as respostas a estímulos e gera instabilidades orgânicas. Diante disso, a dependência é uma das condições mais preocupantes, já que configura nos jovens queda do rendimento estudantil, evasão escolar e desinteresse social. Por conseguinte, maior vulnerabilidade social e dificuldades nas relações interpessoais.        Sob esse viés, identifica-se que a desestruturação do indivíduo, assim como, do ambiente familiar facilitam a perpetuação do consumo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade dos jovens já tiveram acesso a bebidas alcoólicas. Dessa forma, o acesso fácil e a cultura de valorização de bebidas contribuem para a nocividade destas. Logo, o consumo abusivo de álcool como interação social deve ser revisto, especialmente no âmbito familiar.        Portanto, cabe ao governo disponibilizar um maior contingente de fiscais para o melhor exercício do Estatuto da Criança e do Adolescente no intuito de multar e interromper a venda e o consumo para jovens, mas também, criar workshop para dar a esses maior conhecimento sobre o assunto e suas nocividades. Além disso, a família deve incentivar o diálogo em prol de expandir a relação pai-filho e fomentar a convivência entre esses a fim de monitorar, ter consciência dos ambientes frequentados pelos jovens e cobrar desses locais o cumprimento da constituição, bem como, não estimular o uso precoce.