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Enviada em: 07/10/2017

Segundo a revista científica Nature, o consumo de álcool aumenta a desinibição e reduz o senso crítico e, se ingerido em excesso, pode causar efeitos colaterais piores que os do LSD (droga ilícita). Destarte, alguns dos principais riscos do aumento do consumo de  álcool e de outras drogas por jovens brasileiros são: A diminuição do rendimento escolar e o crescimento da quantidade de dependentes químicos.            Para exemplificar o primeiro risco, de acordo com uma avaliação feita por estudantes da Faculdade de Medicina da USP, o  uso de bebida alcoólica em idade escolar resulta em falta de concentração, tédio no ambiente escolar e, consequentemente, notas baixas. Quando o consumo de álcool associa-se com o de tabaco, esses prejuízos potencializam-se, assemelhando-se aos resultados apresentados por usuários de drogas  ilícitas.               Em relação ao segundo risco, um estudo recente feito pela UNIAD (Unidade de Pesquisa em  Álcool e Drogas), mostrou que mais da metade dos usuários (62%) experimentaram algum tipo de droga antes dos 18 anos e, dessa forma, aumentaram sua vulnerabilidade ao abuso e dependência dessas substâncias. Um levantamento feito pela comunidade AA (Alcoólicos Anônimos), revelou que a maioria dos seus membros (70%), iniciou o consumo de bebida alcoólica ainda na juventude - entre 14 e 17 anos.                 Visando solucionar os problemas apresentados, é necessária a intervenção do governo federal com maiores investimentos em programas como o PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas), assim tambem como no aprimoramento de psicólogos e pedagogos nas escolas, já que eles são os profissionais responsáveis por acompanhar esses casos em tais ambientes. É imprescindível de igual forma, a participação dos pais, uma vez que eles influenciam bastante na formação de crianças e adolescentes, e isso pode ser feito através dos meios de comunicação e de reuniões de pais e mestres.