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Enviada em: 10/10/2017

Na segunda fase do Romantismo nacional, o escapismo às frustrações dos poetas esta vinculado à boêmia exacerbada. Todavia, no contexto não-ficcional atual, os efeitos do uso excessivo de álcool e certas drogas alude, não apenas à fugacidade, mas também à subestimação e destemi-mento juvenil. Logo, o apelo midiático e social, além do tráfico de entorpecentes, são fatores que impõem ações enérgicas à reversão deste quadro.      Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, a felicidade através do consumo é infindável devido às relações interpessoais líquidas. Com isso, a ingestão crescente de bebidas alcoólicas, por adolescentes, é pleiteada pela busca nos prazeres do status e da maturidade, entre os demais, e aliado ao consentimento de alguns responsáveis. Além disso, a mídia persuasiva , as exposições nas redes sociais e as chamadas "festas open bar" fomentam esses casos. Prova disso, cerca de 70% dos jovens, entre 13 e 15 anos, já consumiram etílicos, apesar da restrição a venda, conforme o IBGE.      Outrossim, o uso vertiginoso de drogas ilícitas na adolescência é preo-cupante, visto que dinamiza o tráfico dessas no país. Contudo, o debate a legalização da maconha no Brasil, como estratégia de findar o contrabando dessa, é discutível, já que o exemplo do Uruguai não apontou redução no comércio ilegal. Aliado à essa premissa, a "Lei de Drogas" atual em que imputa ao policial a distinção entre traficante e usuário, pela quantidade de gramas portadas, induz a meios sólidos pela subjetividade na autuação.       Diante desse cenário, para restringir o consumo ascendente de bebidas e drogas no país, é imprescindível, aos gestores municipais, a criação de impostos adicionais às bebidas, como também a limitação no horário de comercialização, em bares e casas noturnas, a fim de inibir a ingestão abusiva. Ademais, a parceria entre Secretaria de Saúde e escolas no intui-to de conscientizar os jovens sobre os malefícios dos entorpecentes, por palestras e workshops, é substancial. Por fim, ao Judiciário, a revisão da Lei de Drogas com o propósito de reconhecer os usuários e encaminhá-los ao tratamento coeso, são vieses a um novo "conto juvenil" nacional.