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Enviada em: 25/10/2017

O aumento do consumo de drogas entre os jovens é um problema muito presente no Brasil e que deve ser combatido, uma vez que muitas pessoas são vítimas dessa questão. No entanto, a escassez de discussão e o pensamento latente de que esse transtorno é característica apenas da vida adulta são obstáculos às transformações que essa situação requer. Nesse sentido, já afirmava o pensador grego Heráclito: "Nada é permanente, exceto a mudança.", a fim de mostrar a transitoriedade existente no mundo e que cabe ao homem mudar seus caminhos.     Em primeiro plano, é importante relatar que as ciências biológicas comprovam que entre os efeitos das drogas estão as mudanças comportamentais e emocionais como, por exemplo, a depressão. Além disso, essas substâncias permanecem no organismo por certo tempo após o uso e, consequentemente, prejudicam a saúde e o funcionamento adequado do corpo. Logo, o consumo lícito ou ilícito torna o usuário mais suscetível à problemas com lei, envolvimento com a criminalidade e contágio por doenças. Observa-se, portanto, que essas circunstâncias ocorrendo no período da adolescência pode causar danos ainda mais graves considerando que é a fase de desenvolvimento mental e de aprendizagem.   É interessante notar que as propagandas televisivas, no caso das bebidas alcoólicas, transmitem uma imagem sempre relacionadas a fama e glamour, excluindo os alertas sobre os problemas relacionados ao excesso da mesma. Além disso, é comum observar em musicas e filmes famosos a conexão entre bebidas e diversão, transmitindo a mensagem de que é a unica forma de se divertir e se incluir no mundo adulto. Somando-se a tal perspectiva, há uma falha fiscalização de vendas de drogas lícitas e a constante expansão do tráfico, o que facilita o caminho para obtenção da mesma e mostra que medidas devem ser tomadas imediatamente.    Diante dessas circunstâncias com vetores tão diversos, é fundamental considerar a escola como ferramenta de transformação, pois através dela é possível produzir palestras e documentários, para os jovens e seus responsáveis, que visem mostrar as consequências do uso de drogas na vida de um adolescente e reforcem que o consumo de drogas lícitas para menores de 18 anos é crime. Dessa forma, é possível gerar uma sociedade ciente, responsável e imune à persuasão dos conteúdos midiáticos. Ademais, cabe ao governo monitorar o cumprimento das leis com uma rígida fiscalização por profissionais qualificados em pontos de vendas de entorpecentes, para que, assim, erradique a possibilidade do burlamento das leis e, por fim, o acesso a menores de idade. O caminho já foi traçado, resta, agora, iniciar a mudança.