Materiais:
Enviada em: 20/10/2017

O consumo de álcool e drogas entre adolescentes, têm crescido de forma significativa no século XXI. Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com adolescentes, revela que somente 30% dos entrevistados não tiveram contato com bebidas alcoólicas e 10% já usaram substâncias ilícitas. Nesse contexto, o uso dessas substâncias corrobora dependência química precoce, além de causar danos à saúde dos jovens. Sob essa perspectiva, medidas cabíveis são necessárias para reverter essa situação no país.    Em primeiro lugar, os jovens sofrem uma exigência pessoal e externa, devido a transição para fase adulta, pois precisam decidir a respeito de suas carreiras, formação profissional e questões de futuro. Decerto, essa cobrança em cima dos jovens, acarreta no uso prematuro de bebidas e drogas, que são usados como alívio para os dilemas do cotidiano. Além disso, vale ressaltar, que a mídia incentiva o consumo de bebidas entre adolescentes, com propagandas que enaltecem líquidos alcoólicos.   Em segundo lugar, outro problema encontrado, é o acesso fácil à bebidas e drogas, propiciando o experimento precoce. Decerto, as experiências vividas no período da adolescência, tendem a perdurar na vida do indivíduo. Por conseguinte, essa realidade é prejudicial aos jovens, uma vez que pode causar dependência química, além de doenças como cirrose e problemas cardiovasculares.   Infere-se que o Ministério da Educação, deve promover nas escolas, campanhas de conscientização voltada para adolescentes, com o intuito de mostrar os malefícios do uso de bebidas e outras drogas. Outrossim, o Juizado de Menores, deve intensificar a fiscalização em estabelecimentos que promovem vendas de bebidas aos menores de idade, afim de penalizar os que não cumprem à lei, que exige a comercialização apenas para maiores de 18 anos.