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Enviada em: 25/10/2017

A facilidade com que jovens tem acesso a bebidas alcoólicas e outras drogas ilícitas preocupa especialistas na área da saúde e profissionais da educação, haja vista a dependência que o uso dessas substâncias traz, prejudicando o rendimento escolar e a relação social, além de trazer danos à saúde, sendo o mais comum o câncer, principalmente o de fígado. Destarte, está sendo cada vez mais debatida a eficiência da lei que proíbe a venda desse líquido a menores de 18 anos e a eficácia dos pais em fiscalizar essa ingestão, demonstrando a fraqueza de um dos pilares das relações familiares: o diálogo.   Primeiramente, segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o brasileiro tem ingerido mais matérias nocivas, sejam elas lícitas, como o cigarro e o álcool, ou ilícitas, como as drogas. Dentre os motivos desse aumento estão: o status de maturidade concebido, uma vez que frequentemente há o uso por pessoas mais velhas do círculo social desse adolescente, servindo como único exemplo; a facilidade de obtenção, tanto por meio do contrabando, quanto por ajuda de terceiros, que muitas vezes compram e compartilham; e como um integrador de grupos, espantando a timidez e promovendo, de forma mistificada, já que existem outras soluções eficazes, como o auxílio psicológico, um melhor convívio social.    Em segundo lugar, a precoce iniciação no consumo de substâncias nocivas traz prejuízos cada vez mais prematuramente, tais como a dependência e o vício, a dificuldade de aprendizagem e de se relacionar sem se estar alcoolizado ou drogado e danos à saúde, como os cânceres de fígado, rim, esôfago e pulmão. Além disso, outros fatores psicológicos são a diminuição do reflexo, sobretudo depois de muito tempo de utilização de tais produtos, prejudicando, no futuro, a direção, aumentando exponencialmente o risco de acidentes; e o aumento da depressão, em razão da alta ingestão, provocando ressaca e arrependimentos, tudo com o intuito de se apagar mágoas.      Por fim, com o intuito de se formar uma sociedade consciente dos prejuízos do consumo de cigarros, drogas e álcool, faz-se necessário que a família, por fazer parte do círculo social mais próximo desses adolescentes e jovens, converse sobre os riscos do uso precoce dessas mercadorias e fiscalize, impedindo a evolução do problema. Outrossim, às escolas cabe uma desmitificação dos "benefícios" do álcool, promovendo outras alternativas ao fim da timidez, como o apoio psicológico e da integração entre pessoas, com a realização de festas dentro do âmbito escolar, incentivando a amizade entre alunos.