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Enviada em: 01/11/2017

O desenvolvimento de drogas terapêuticas no campo médico, principalmente durante a primeira guerra mundial, possibilitou tratamentos e cirurgias nunca antes tentadas pelas dores que acometeriam indivíduos em estado lúcido. Todavia, no Brasil, em se tratando de entorpecentes, atualmente o consumo de entorpecentes entre jovens tem crescido, não de acordo com casos clínicos senão como rituais e pelo sentimento de imponência, diante de uma sociedade que necessita lhe dar com seus limites socio-culturias e biológicos.           Em uma primeira abordagem, nota-se que toda uma juventude incluída em uma país capitalista, busca o que seu modelo econômico supõem: reconhecimento e sentimento de pertença aos grupos "da moda". O fato social de Durkhein iltstra tal cenário que conceitua essa pressão social como externa ao indivíduo, da rodinha de amigos até dentro de casa, a cultura do consumo de álcool e outras drogas é o preço para ser aceito. Contudo, de acordo com o IBGE, com quase 60% de jovens brasileiros já provando entorpecentes antes da maioridade, tal modismo deve cair como alerta à sociedade para problemas e deficiências futuras.         Outro ponto importante diz respeito ao conhecimento, segundo o médico Drauzio Varella, do estado de formação da imunidade juvenil que, com o uso de drogas prematuro, lhe permite uma degradação do organismo ainda mais profunda que do adulto. Dessa forma, percebe-se que essas substâncias podem agir mais facilmente na lucides de adolescentes, levando-o a atitudes como violência, acidentes e a prática de sexo sem preservativos, além de contribuir para o surgimento de doenças crônicas, a saber cirose, problemas hepáticos, cânceres, dentre outros. No entanto, a falta de controle na venda de drogas ilícitas ou não, somado aos baixos custos da mercadoria, tem facilitado seu consumo e a propagação de suas consequências para a sociedade.           É indispensável, portanto, que o Ministério da Educação promova campanhas de cunho social nas redes sociais e em reuniões escolares, para pais e filhos no geral, sobre o o contato prematuro e exagerado de entorpecentes e seus posteriores danos a saúde, incentivando líderes de família a discutirem tal assunto no lar. Ademais, é importante que o Estatuto da Criança e do Adolescente, juntamente com o Judiciário, desenvolva fiscalização sobre a venda de bebidas aos menores, com o apoio da sociedade em disque denúncias, com inspeções rotineiras em estabelecimentos e com a aplicação de multas ou até o fechamento de comércios. Adotando essas medidas, vê-se a preservação da integridade física, emocional e profissional dos cidadãos em formação, para exercer suas funções cotidianas e políticas em consciência e saúde plena.