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Enviada em: 03/11/2017

A série televisiva Narcos conta a história da propagação da cocaína, que é caracterizada como uma droga ilícita, por não ser comercializada de forma legal. Paralelo a isso, no Brasil, mais de 40% dos jovens, segundo o IBGE, usaram substâncias ilícitas, evidenciando que o problema afeta, além da saúde do indivíduo, o equilíbrio da sociedade. Com essa perspectiva, é necessário analisar as vertentes do hábito nocivo e as formas para combatê-lo.    O consumo de substâncias ilícitas ou não, vão além das tramas cinematográficas. Ha quem use, moderadamente, substancias lícitas, como o álcool. Entretanto, partindo do pressuposto de que as drogas alteram o funcionamento normal do organismo, seu uso pode caracterizar um quadro de saúde publica, o que alarma as estimativas de usuários desses que, segundo a ONU, é um índice na casa dos milhões.    Charles Dunnig, em ''O poder do hábito'', defende que um estímulo gera uma resposta cerebral. O hábito nocivo do consumo dos entorpecentes seria um estímulo e a resposta, muitas vezes, a fuga de uma realidade da qual se quer escapar. Além dos problemas pessoais, o uso de drogas está ligado diretamente ao tráfico, que por ser propagado de forma ilícita, é altamente lucrativo pois fica imune das taxas de impostos.    Essa perspectiva demonstra, portanto, que o problema em voga é mais amplo do que aparenta. É necessário trabalhar em equipe para coibi-lo. O governo possui função de investigar e acabar com os grupos organizados que distribuem as drogas com finalidades lucrativas. A família e instituições de ensino atuam na prevenção, mostrando que os entorpecentes são nocivos não só para quem os usa, mas acarretam problemas em escala social.