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Enviada em: 12/04/2018

É inegável que ao longo das gerações hábitos e interesses se transformam. Entretanto, essa mudança se torna prejudicial quando tais costumes são ilegais e prejudiciais à saúde, como o consumo de álcool por adolescentes. Dessa forma, faz-se necessário identificar suas raízes e consequências, bem como propor métodos para reverter esse quadro psicossocial e cultural.  Em primeiro plano, avalia-se como os hábitos coletivos influenciam o indivíduo, jovem, em sua formação moral. O sociólogo francês Emile Durkheim define como fato social hábitos arquitetados pela sociedade que induzem o indivíduo a praticá-lo. Essa teoria é analogamente condicionada na realidade social brasileira, o indivíduo é limitado ao comportamento. Dessa forma, crianças e adolescentes, infelizmente, são induzidos ao uso de bebidas alcoólicas, muitas vezes sem conhecimento parental. De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar, o número de jovens do ensino fundamental que provaram bebidas alcoólicas cresceu em 55%. Através desses números verifica-se como os meios legais - de proibição de venda para menores - ainda não são totalmente eficientes seja pelo Estado, seja pela divergência de interesses entre fornecedores. É evidentemente visível, pelos dados, que a venda também aumentou, assim, entende-se como os vendedores também contribuem para a chaga. Destarte, então, nota-se mudanças no comportamento juvenil: baixa eficiência escolar, violência e entrada no mundo das drogas.  Infere-se, portanto, que o consumo de álcool durante a adolescência é uma chaga social. Logo, cabe ao Ministérios do Desenvolvimento Social projetar políticas públicas de combate à cultura do consumo precoce de álcool através de propagandas e postos de auxílio psicossocial e familiar em casos de vício. Ademais, cabe à Policia Civil investigar, bem como punir e multar fornecedores infratores da lei de forma a impedir a venda aos jovens. Para que assim, seja possível reverter esse mal.