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Enviada em: 18/04/2018

Como é mostrado na coletânea de filmes "American Pie", o consumo de álcool e drogas entre os jovens nas universidades tornou-se um fator cultural. No Brasil, esse cenário não se mostra diferente, visto que, o consumo dessas drogas é enxergado como um cenário juvenil e de integração a um grupo.   É comum que os adolescentes associem essa fase a um curto período de curtição a de aproveitamento da vida, em virtude de estarem aproximando-se da vida adulta, relativizada muitas vezes, como uma etapa corriqueira e de grandes responsabilidades, as quais limitariam esses prazeres momentâneos. O problema apresenta-se na precocidade dessa ação, já que de acordo com o pneumologista, Celso Antônio Rodrigues, o uso de drogas ilícitas entre os 12 e 15 anos, pode afetar o desenvolvimento neuronal , consequentemente, ocorre uma diminuição no processo de aprendizado.   Nas faculdades, o uso de drogas é comumente feito em festas de calouradas e trotes universitários, de tal forma que a maioria dos calouros para se enturmarem com seus colegas de classe e agradarem seus veteranos, são induzidos a consumirem entorpecentes. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 48,7% dos estudantes universitários já usaram drogas ilícitas na vida e 86,2% ingerem álcool, por esse motivo são os maiores frequentadores das "Marchas da Maconha", como a realizada em Vitória.   Portanto, tendo em vista os aspectos observados, é necessário que o Ministério da Educação (MEC), juntamente com o Ministério da Saúde (MC), introduzam na grade curricular do ensino fundamental projetos que conscientizem o não uso de drogas, apresentando os seus impactos sociais e clínicos por meio de profissionais especializados na área da saúde e da segurança pública, visando reduzir o número de possíveis usuários.