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Enviada em: 07/05/2017

O ilustrador londrino, Steve Cutts, através de suas obras, emite um sarcástico alarme da sociedade moderna: o sedentarismo. Nessa perspectiva, o frenesi contemporâneo apresenta um desequilíbrio entre o advento das facilidades cotidianas, promovidas pelas tecnologias, e suas consequências na saúde humana. Ademais, faz-se necessário reverter esse problema, maiormente, pelo incentivo a um estilo de vida saudável.          Indubitavelmente, a partir da segunda metade do século 20, sucessivos avanços tecnológicos tornaram possível a realização de funções, sem a necessidade de movimentação. No entanto, o aumento de atividades diárias, com o curto tempo, obriga o individuo a usar meios rápidos de locomoção e execução, por exemplo, automóveis, smartphones e computadores, itens indispensáveis no panorama atual. Consequentemente, o efeito desses fatores é fatídico, proporcionando a inatividade física, levando o individuo a riscos (in) evitáveis.       Outrossim, o sedentarismo é o quarto fator que mais mata no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em virtude disso, doenças degenerativas e crônicas, como a obesidade, infarto, hipertensão e outras que matam cerca de dois milhões de pessoas anualmente. Destarte, a má alimentação não contribui para a diminuição desses problemas, elencando prejuízos ainda maiores para a saúde mundial.     Portanto, a prática de atividades físicas é o principal meio para construção de uma comunidade saudável. Para tal, programas como o Academia e Saúde do Governo Federal e o Jovem Saudável, precisam ser ampliados para outros espaços públicos. Além disso, empresas devem estimular, com bonificações, seus colaboradores a usarem bicicletas para trabalharem, diminuindo de forma gradativa o sedentarismo que é o grande mal do século.