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Enviada em: 07/05/2017

A segunda geração romântica ocorrida no século XIX, foi conhecida como o mal-do-século graças ao fato de suas características remeterem ao tema fuga da realidade, essa evasão ocorreria através da morte, por essa e outras peculiaridades comumente empregava-se a sentença. Atualmente, a expressão refere-se a outra lástima, porém, a do século XXI: o sedentarismo. Essa fatalidade ocorre devido à desatenção familiar e à atual falta de receio da população em relação às doenças.     De fato, há uma distração por parte das famílias. Já que, na atualidade todos estão muito conectados à internet, por conseguinte, as relações familiares são superficiais. Dessa forma, pais não tem total atenção aos filhos e, algumas vezes, nem consigo mesmo, tornando o ócio pouco perceptível. Como consequência, o sedentarismo torna-se uma prática familiar, por isso, é comum nas famílias diversos membros possuírem as mesmas doenças.    Além disso, é indubitável a atual falta de amedrontamento do povo no referente às patologias. Visto que, as descobertas científicas deixaram a população menos temerosa, então, os cidadãos começam a pensar não haver algo incurável, fato perceptível na enfermidade HIV, porque, de acordo com o portal G1: a cada ano existe um aumento de 2,5 milhões de casos, logo, as pessoas deixam de realizar a prevenção de muitas doenças. Desse modo, pessoas antes consideradas ativas fisicamente, deixam de ser, pois, essa segurança leva a uma ausência da promoção de saúde. Nesse viés, o sedentarismo torna-se mais presente, já que, patologias, tais quais cardiovasculares ou ósseas convertem-se comuns deixando de serem temidas.    Dessa forma, percebe-se que a desatenção familiar e a atual falta de receio da população em relação às doenças contribuem para o sedentarismo ser considerado o grande mal do século. Portanto, a Receita Federal deve investir em programas de saúde, como o Programa de Saúde Familiar (PSF) para quê esse possa realizar com as famílias atividade recreativas, aos fins de semana, a fim de diminuir o ócio das mesmas. Outrossim, os familiares devem ser mais atenciosos em relação aos seus parentes, com objetivo de perceberem se existem integrantes inativos fisicamente, intervindo assim que possível através do incentivo à prática esportiva, bem como, convites para atividades físicas em conjunto. Ademais, é responsabilidade das mídias sociais, tais quais: internet e televisão propagarem uma cultura de realização de exercícios, expondo o mínimo a ser praticado e exemplificando em momentos do dia-a-dia como fazê-lo, tentando incentivar à execução de esportes.