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Enviada em: 07/05/2017

A Revolução Neolítica, acontecimento marcante da Idade Antiga, inaugura a superação do nomadismo e o processo de sedentarização das primeiras civilizações. O que a priori foi um fator positivo, torna-se um ponto negativo marcante do homem pós-moderno, que através da tecnologia simplifica suas ações e reduz, gradualmente, seus movimentos e o consequente gasto de calorias.    Desse modo, o sedentarismo contribui para o surgimento e agravamento de doenças como a obesidade, hipertensão e diabetes. Ainda na infância, período de formação da mentalidade, as propagandas televisivas incentivam a todo momento a ingestão de lanches rápidos e alimentos com excesso de carboidratos e lipídeos.    Entretanto, essa mesma mídia é responsável pela difusão do esteriótipo de corpo perfeito a ser alcançado pelas pessoas, causando um paradoxo que tem suas raízes fincadas no capitalismo.    Porém, é importante destacar a existência de informação a respeito do problema do sedentarismo e suas consequências. Mas será que apenas a conscientização coletiva seria capaz de gerar uma mudança no comportamento dos indivíduos?    É necessário, portanto, a adoção de medidas viáveis, a fim de evitar o problema e incentivar a construção de um modo de vida mais saudável. O Ministério da Saúde poderia através da USF's (Unidade de Saúde da Família), promover a oportunidade de práticas de exercícios para a população, com o acompanhamento de educadores físicos, em consonância com as Prefeituras Municipais, atuando na construção de espaços públicos para o desenvolvimento dessas atividades.