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Enviada em: 06/05/2017

Com o advento da globalização, houve a quebra da barreira espaço-tempo, uma vez que a facilidade de comunicação e interligação entre lugares, geograficamente distantes, foram ampliadas. Se por um lado, aquela traz intenso avanço tecnológico, por outro, corrobora para a diminuição da necessidade de locomoção do indivíduo, trazendo-o, muitas vezes, para um cenário de sedentarismo em ascensão. Assim, faz-se necessária a apresentação de sua causa e efeito em âmbito nacional.  Segundo a primeira lei de Newton, os corpos tendem a permanecer em repouso ou movimento, a menos que uma força os tirem desse estado. Nesse sentido, é possível perceber que o estímulo imposto no princípio newtoniano não se faz presente na sociedade atual, visto que as atividades em repouso são mais comuns em detrimento daquelas em movimento, a saber, de acordo com o Ministério da Saúde, 46% da população brasileira é sedentária.  Além disso, a falta de atividade física constante no cotidiano do cidadão pode causar e piorar doenças neste, possibilitando grandes mudanças em sua qualidade de vida, como na diabetes, e, muitas vezes, sua morte como em disfunções cardiovasculares, pois, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é o quarto fator de risco de morte mundial, já que mais de três milhões de pessoas perdem a vida por patologias adquiridas em consequência daquele.  Logo, pode-se perceber que esse mal está cada vez mais presente tanto em âmbito nacional como em mundial e que, portanto, deve ser combatido. Dessa forma, é papel da família introduzir, desde a infância, a vida esportiva na vida do indivíduo, estimulando-o a práticas de exercícios, como futebol, natação, em detrimento das atividades imóveis, como jogos na Internet, uso demasiado da TV, etc. Já por parte do governo, é necessário que haja maior investimentos e fiscalizações nas academias da saúde implantadas em praças para suas ampliações na sociedade, juntamente com a divulgação da mídia sobre os grandes efeitos causados por uma vida sedentária por meio de propagandas, comerciais televisivos em horário nobre para que todas as camadas populacionais sejam atingidas. O combate ao sedentarismo não deve ser pontual e sim coletivo, possibilitando, assim, a expulsão desse mal na sociedade brasileira.