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Enviada em: 13/05/2017

Segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS - o sedentarismo atinge mais da metade da população global, desencadeando diversos problemas. Ratifica-se, assim, seu papel como vilão contemporâneo, uma vez que boa parte da sociedade parece não considerar os já conhecidos benefícios das atividades físicas. A Segunda Revolução Industrial permitiu o desenvolvimento técnico-científico, garantindo facilidades, avanços e pesquisas em diversas áreas. Por outro lado, favoreceu o consumo exacerbado dos recursos tecnológicos, dos alimentos industrializados, dos meios de transporte e dos de comunicação. Tais fatores, porém, corroboram para a comodidade e a redução dos esforços para a sobrevivência humana, tornando os indivíduos sedentários, gradativamente, associados a um estilo de vida marcado por uma inoperância de atividades essenciais ao bem-estar. Ainda é válido ressaltar que os índices desse infortúnio atual estão intimamente relacionados aos de doenças crônicas, como Diabetes, Hipertensão e Obesidade, já que também afetam a expressiva parcela social - segundo a OMS. Isso porque o risco do desenvolvimento destes flagelos é potencializado, haja vista que a queima calórica e circulação sanguínea são seriamente afetadas se a prática de exercícios físicos é exígua ou inexistente. Desse modo, convém reafirmar que o sedentarismo atua como mal do século XXI, acarretando adversidades em diversos âmbitos, inclusive o da saúde pública. É indiscutível, portanto, que o sedentarismo é um impasse de ordem global e precisa ser solucionado. A OMS deve exigir dos países ações que visam ao combate de tal problema e das doenças a ele relacionadas, por meio de campanhas nas escolas, nos postos de trabalho e nas comunidades, com incentivos financeiros e dando benefícios aos que cumprirem as metas propostas. Ademais, o Ministério da Saúde pode utilizar a tecnologia como forma de educar e de incentivar o comportamento saudável, através de aplicativos e publicidades que evidenciem os perigos da inatividade física.