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Enviada em: 03/05/2017

Mova-se: verbo no imperativo!     É difícil imaginar que uma simples inatividade física pode ser mortal, a longo prazo. Isso porque o sedentarismo está associado à causa de diversas doenças, como as cardiovasculares, por exemplo. Nesse contexto, configura-se um dos maiores desafios do século XXI, o combate à ociosidade.     Primeiramente, é essencial pontuar que o problema afeta inclusive crianças, causando principalmente um grave quadro de obesidade infantil mundial. A falta de atividade física na primeira idade está intimamente ligada ao desenvolvimento tecnológico e ao fascínio dos pais com crianças "prodígios" que manipulam celulares e computadores cada vez mais novas. Sendo assim, desenhos e joguinhos, que são muito mais atraentes, vão tomando o lugar dos esportes.    Outro fator relacionado à ociosidade é a crescente violência, que resulta em um encarceramento da sociedade. Entretanto, além do medo de assaltos, outra face da hostilidade urbana configura-se na falta de respeito com formas alternativas de deslocamento, como o ciclismo. Diariamente pessoas que o praticam são atropeladas, demonstrando que em meio ao caos das cidades, o sedentarismo pode, as vezes, ser algo imposto.    Nesse sentido, portanto, fica evidente que medidas devem ser tomadas para diminuir o sedentarismo e aumentar a qualidade de vida das pessoas. A família tem um papel fundamental nesse sentido, devendo evitar o contato excessivo de crianças com aparelhos eletrônicos e incentivando a prática de atividades físicas, por meio de aulas de natação, danças, entre outras.  Além disso, uma bonificação por parte dos municípios às pessoas que se deslocam para o trabalho ou faculdade de forma alternativa, praticando atividade física, seja caminhando ou andando de bicicleta e a aplicação mais severa das leis em casos que envolvam ciclistas e motoristas, podem diminuir a inatividade da sociedade.