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Enviada em: 15/05/2017

Durante o século III, na cidade grega de Olímpia, foram criados os Jogos Olímpicos, com vista a homenagear os deuses gregos. Nessas competições, os atletas das várias cidades-estados da Grécia realizavam diversas práticas esportivas, legitimando a importância da prática de exercícios físicos, já que, na visão grega, essas atividades demonstravam o valor intelectual e físico dos homens. No mundo pós moderno, no entanto, os exercícios físicos ocupam uma posição distinta.       Atualmente, a dinâmica tecnológica do mundo contemporâneo estimula uma maior tendência ao sedentarismo. Tal fato torna-se evidente, visto que uma grande parte da população mundial adere rapidamente a novas tecnologias, que geralmente, por tornar tarefas rotineiras ainda mais práticas, implicam na realização de menos movimentos. Além disso, a instantânea adesão de jovens e adolescentes a videogames, smartphones e computadores, por exemplo, corrobora com o aumento do comodismo nessa faixa etária.       Por consequência, indivíduos sedentários tem uma maior propensão a desenvolver enfermidades, sejam elas psicológicas ou físicas, e agravar outros problemas de saúde. Ansiedade, diabetes, alguns tipos de cânceres, hipertensão, obesidade, são alguns transtornos típicos da inatividade física. Além disso, os inativos físicos tendem a apresentar problemas em ossos e músculos, que atrofiam e perdem sua flexibilidade. Dessa maneira, pessoas sedentárias reduzem a sua expectativa de vida.       Visto que 46% da população adulta brasileira é sedentária, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Em parceria com as escolas estaduais do país, as Secretarias de Saúde devem promover campanhas que eduquem a população quanto aos problemas gerados pela inatividade física, organizando palestras com profissionais da saúde no ambiente escolar. Além disso, meios de comunicação governamentais, como o programa radiofônico "Hora do Brasil", devem disponibilizar informações acerca do riscos proporcionados pelo sedentarismo.