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Enviada em: 07/05/2017

Corpos rechonchudos , na idade média, estavam associados à fartura da nobreza; enquanto boa parte da população da época vivia na miséria. Na atualidade, esta associação medieval perdeu sua validade: o sobrepeso e a obesidade se manifestam nas diversas classes sociais. Com maior oferta de alimentos, o mundo contemporâneo encara os problemas ligados ao sedentarismo, que é corresponsável pelo excesso de peso e problemas de saúde, que podem abranger a esfera física e mental. Celebrizada no dito popular, a expressão "movimento é vida" é a representação antagônica ao sedentarismo. Precursor de diversas enfermidades, a inatividade física se apresenta, nos últimos anos, como um dos grandes desafios da saúde pública. Diabetes tipo dois, problemas cardíacos e osteomusculares são mais frequentes em indivíduos sedentários, que, muitas vezes, conviveram com a enfermidade adquirida pelo resto de suas vidas. Na esfera mental, a prática de atividades físicas vem sendo relacionada por diversos especialistas como precursora de bem-estar. Serotonina e noradrenalina são exemplos de hormônios cerebrais que têm seu nível aumentado durante a prática de exercícios. Paralelamente, atividades físicas podem estimular o convívio social do indivíduo, que passa a interagir mais com pessoas de mesmo interesse. Depreende-se, portanto, a importância da prática de exercícios físicos para a saúde integral do ser humano. Se faz importante a atuação preventiva na causa das doenças, para que não seja necessário tratar efeitos no futuro. Sendo assim, a conscientização deve começar ainda na infância, através do incentivo a práticas esportivas na escola, que também deve ensinar sobre as consequências positivas do exercício físico para a saúde. Cabe às prefeituras municipais a organização e manutenção de espaços físicos, como academias e quadras públicas, que propiciem o bom desenvolvimento das atividades físicas para toda a sociedade.