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Enviada em: 04/05/2017

No século vigente, com as significativas transformações que a sociedade vem sofrendo desde a Revolução Industrial, o acelerado ritmo de vida da maioria das pessoas dificulta a prática de exercícios físicos e de tarefas básicas do cotidiano. Deste modo, muitas delas acabam submetidas ao sedentarismo, mal que acomete cada vez mais indivíduos de diversas faixas etárias. Esse problema é frequentemente associado a distúrbios de saúde como diabetes, hipertensão ou doenças cardiovasculares e respiratórias, e compromete a qualidade e a expectativa de vida de grande parte da população mundial, sobretudo nos países desenvolvidos economicamente.        Nesse contexto, a praticidade disponibilizada pelas empresas do setor terciário, instigada pelos avanços tecnológicos, influi o consumidor por meio da publicidade, a adquirir determinados produtos como veículos ou smartphones, com o propósito de transformar uma tarefa básica, como realizar pagamentos e transferências bancárias locomovendo-se até uma agência física, em uma atividade cômoda e prática, que pode ser realizada virtualmente.         De forma análoga, crianças e adolescentes sofrem demasiadamente com o sedentarismo. A violência urbana cria sentimentos de receio e preocupação nos pais, que optam, muitas vezes, por condomínios modernizados e seguros, mas pouco cercados por praças ou parques. Esse fator é agravado se, juntamente com o ócio, os estudantes consumirem doces ou outros alimentos de alto conteúdo energético em elevadas quantidades. Ademais, o universo tecnológico vivenciado pela geração atual restringe a diversão, na maioria dos casos, aos equipamentos eletrônicos, como consoles de jogos portáteis e computadores.         Analisando-se os fatos supracitados, é evidente que o sedentarismo constitui parte da vida de indivíduos de diversas partes do globo terrestre. Como medidas corretivas e amenizadoras da questão, os Governos Estaduais devem, em parceria com as Universidades, disponibilizar acesso fácil e gratuito ao esporte, por meio da implantação de academias livres e que contem com o apoio de profissionais e docentes da área, a fim de oferecer suporte à população. Campos de futebol, parques e praças devem ser restaurados com o uso do capital fornecido às Prefeituras, e as cidades devem contar com um número mínimo de ambientes destinados a essas práticas. Os familiares e a instituição de ensino possuem também papel fundamental no incentivo ao aluno: ambos devem participar ativamente da vida do jovem, além de compartilhar e ajudar no desenvolvimento de suas habilidades. Caso haja disponibilidade financeira, matrículas em escolas de futebol, natação ou judô mostram-se eficazes para a diversão e início de uma vida mais saudável.