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Enviada em: 05/05/2017

Diferente dos personagens apresentados no arcadismo, que encontram a felicidade no cenário bucólico, o protagonista moderno está na cidade, tem o carro do ano e mora em coberturas com elevadores de última geração, tais facilidades, contribuem para um estilo de vida que a longo prazo é causa direta ou indireta de inúmeras doenças, o sedentarismo.   Primeiramente, importa mencionar que um indivíduo pode ser caracterizado como sedentário quando consome menos de 2.200 calorias por semana em atividades cotidianas e em tempos onde não é necessário levantar do sofá para ligar a televisão da sala, os adeptos a essa condição aumentam vertiginosamente, somando 46% dos Brasileiros adultos, segundo dados do IBGE.    Todos os dias são apresentados a população meios tecnológicos de facilitar a vida e ganhar tempo, tornando as pessoas cada vez mais sedentárias, prática que, segundo a OMS, atinge cerca de 60% da população mundial e que é fato gerador de uma série de enfermidades, devendo ser tratado como problema de saúde pública.    Com uma vida sedentária os sistemas funcionais sofrem um desuso, o aparelho locomotor e os órgãos que são usados em diferentes atividades físicas praticamente entram em regressão funcional, com isso acontece uma atrofia das fibras musculares e a diminuição da flexibilidade articular, sendo certo que a obesidade, a pressão alta e a diabetes são alguns dos exemplos de doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe.     Resta claro que o sedentarismo está associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças, sendo assim é necessário combatê-lo por meio de políticas públicas em prol do transporte ativo, através de incentivos fiscais à empresas privadas que disponibilizam ao funcionário bicicletas como meio de locomoção, ou promovam internamente o estímulo à pratica de esportes. A longo prazo o Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério do Esporte devem promover ações estimulando a prática de atividade física.