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Enviada em: 04/05/2017

As inovações culturais e tecnológicas influenciam diretamente na forma de ser da humanidade. Por exemplo, o homem nômade estabilizou-se e fincou moradia fixa conforme dominou a agricultura e desenvolveu relações sociais. Hodiernamente, o modo de viver coloca o sedentarismo como consequência do cotidiano do homem pós moderno, o que pode implicar-lhe significativas complicações no futuro.             Nesse cenário, a modernização tecnológica, fator essencial para esse problema, intensifica o sedentarismo e suas decorrências. De fato, a tecnologia propicia ferramentas fundamentais para a realização de atividades diárias. Porém, também pode comprometê-las, ao passo que o uso descomedido de celulares, redes sociais e televisão acomodam o indivíduo em uma rotina de poucos gastos energéticos e ociosidade.         Como efeito, a saúde das pessoas poderá ser comprometida. Afinal, a não realização de práticas dinâmicas abre a possibilidade para o desenvolvimento de distúrbios, tais como obesidade, diabetes e hipertensão arterial. Assim, o sujeito terá sua qualidade de vida e produtividade laboral prejudicados. Logo, trata-se de uma questão que carece de atenção, visto que dados da Organização Mundial da Saúde indicam que 46% dos brasileiros são sedentários, o que viabiliza um problema de Saúde Pública.       Por outro lado, hábitos mais enérgicos fornecem benefícios que contrapõe-se a essas circunstâncias. Na Grécia Antiga, para ilustrar, o aperfeiçoamento da sabedoria era acompanhado do imprescindível zelo pelo corpo. Nesse contexto, atualmente, isso é comprovado pela ciência em função da liberação de hormônios como endorfinas e serotoninas, que favorecem o bem estar e, por conseguinte, uma boa vida às pessoas. Desse modo, é indispensável que se altere a atual conjuntura.             Para tanto, é imperioso que o Governo restabeleça a obrigatoriedade da disciplina de educação física nas escolas, a fim de se incentivar a prática das atividades esportivas que também aprimoram as relações interpessoais. Além disso, o Ministério da Saúde deve agir junto à mídia por intermédio de campanhas de caráter educativo nos principais meios de comunicação, as quais devem esclarecer os malefícios da vida sedentária e desestimular essa forma de subsistir. Ademais, as prefeituras devem oferecer locais públicos, como parques, com boas condições de conservação e segurança para a realização de atividades recreativas, com a finalidade de atrair a população para tal praxe. Dessarte, teremos uma sociedade saudável e descomprometido com o sedentarismo.